Compartilhamos com exclusividade a clássica obra "Sobre Compreender Corretamente os Incentivos Políticos, Morais e Materiais", de autoria de Kim Jong Il. Esta obra, publicada na década de 60, responde a importantes questões teóricas, políticas e ideológicas surgidas durante o processo de construção do socialismo na Coreia. Sua relevância não se limita à experiência específica de construção do socialismo na Coreia, pois aborda questões mais gerais sobre a economia política do socialismo. Kim Jong Il explica de maneira clara e precisa a importância de combinar corretamente a política de concessão de incentivos políticos e morais aos trabalhadores com incentivos materiais, dando primazia aos primeiros. A construção do socialismo na República Popular Democrática da Coreia conseguiu superar os desvios de "esquerda" e direita que surgiram no Movimento Comunista Internacional, observando rigorosamente a dinâmica de desenvolvimento da sociedade socialista e definindo corretamente seu caráter enquanto sociedade transitória, mas marcada por características comunistas em constante desenvolvimento. Atualmente, com o crescente interesse em nosso país pelo estudo das diversas experiências socialistas, a obra de Kim Jong Il nos ajuda a entender a abordagem dos comunistas coreanos e como a RPDC superou os problemas do economicismo e do sectarismo esquerdista, dois tipos de desvios que influenciaram significativamente as experiências socialistas do século passado.
CENTRO DE ESTUDOS DA IDEIA JUCHE - BRASIL
Sobre compreender corretamente os incentivos políticos, morais e materiais
Discurso aos Funcionários do Departamento de Ciência e Educação do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia
13 de junho de 1967
Kim Jong Il
É muito importante que os cientistas sociais eliminem sua atitude equivocada de abordar dogmaticamente a teoria anterior e a experiência estrangeira. A orientação Juche deve ser estabelecida de forma completa.
Diz-se que uma nova mudança ocorreu na atitude dos cientistas sociais em relação à teoria anterior. Sua maneira de pensar também se alterou depois que o grande líder, Camarada Kim Il Sung, apresentou uma solução original para os problemas do período de transição do capitalismo para o socialismo e da ditadura do proletariado. Isso é muito positivo. No entanto, o ponto de vista ideológico e a maneira de pensar das pessoas não mudam em poucos dias. O servilismo e o dogmatismo ainda permanecem em grande medida nas mentes dos cientistas sociais. O setor das ciências sociais deve aumentar continuamente seus esforços para pôr fim ao servilismo e ao dogmatismo e estabelecer a orientação Juche. É necessário reexaminar, do ponto de vista Juche e de forma geral, as teorias existentes e a experiência estrangeira que foram consideradas absolutas até agora. Sem uma poderosa luta para estabelecer a orientação Juche, será impossível dar aos cientistas sociais uma compreensão completa das ideias e teorias revolucionárias do líder. Tal compreensão é vital para fazer com que as ciências sociais sirvam adequadamente à revolução e à construção do nosso país.
Armar completamente os cientistas sociais com a ideia revolucionária do nosso Partido e estabelecer a orientação Juche nas pesquisas científicas é ainda mais urgente nas atuais circunstâncias, quando o oportunismo “esquerdista” e direitista apareceu no movimento comunista internacional e está causando grande dano à construção socialista. No momento, há muita discussão em todo o mundo sobre o problema do período de transição do capitalismo para o socialismo, o problema dos incentivos políticos, morais e materiais para o trabalho, o problema da taxa e do equilíbrio do desenvolvimento econômico e outros problemas que são de grande importância na construção do socialismo e do comunismo. No curso das discussões sobre este tópico, várias desvios ocorrem. Os cientistas sociais em nosso país também discutem bastante sobre esses problemas. Portanto, hoje gostaria de lhes dizer minha opinião sobre algumas dessas questões que agora são de grande contenda entre os cientistas.
Primeiro, gostaria de abordar a correlação entre os incentivos políticos, morais e materiais na sociedade socialista.
Os argumentos sobre os incentivos políticos, morais e materiais para o trabalho podem ser basicamente divididos em duas tendências. Uma é a superestimação da importância do incentivo material para o trabalho e a subestimação do papel do incentivo político e moral, e a outra é o desprezo da importância do incentivo material e a ênfase apenas no incentivo político e moral. Ambas as posições são desprovidas de razão e prejudiciais tanto teoricamente quanto do ponto de vista prático.
Uma solução correta pode ser encontrada para o problema dos incentivos políticos, morais e materiais apenas quando este, como o problema do período de transição, é tratado com base na Ideia Juche do nosso Partido.
A questão de combinar os incentivos políticos, morais e materiais é um novo problema que foi levantado na sociedade socialista após o estabelecimento do sistema socialista. Portanto, para ter uma ideia correta deste problema, é preciso primeiro ter uma compreensão correta da sociedade socialista.
Sendo uma sociedade que nasceu em desafio à antiga sociedade exploradora, a sociedade socialista é completamente nova e qualitativamente diferente da sociedade capitalista. A sociedade capitalista é uma sociedade baseada no individualismo; nesta sociedade, a antagonismo e a luta de classes constituem a base das relações sociais. Contrariamente a isso, a sociedade socialista é baseada no coletivismo, e a unidade e cooperação camarada dos trabalhadores formam a base das relações sociais. As características essenciais do socialismo residem no fato de que as massas trabalhadoras são as donas do poder estatal e dos meios de produção. As pessoas se unem em ideologia e vontade e cooperam de forma camarada devido à natureza homogênea de seu status social, juntamente com seu propósito e interesses comuns. Isso também é um fator importante que promove o desenvolvimento da sociedade socialista.
Além dessa característica comunista, a sociedade socialista também tem a característica de ser transitória. A natureza transitória da sociedade socialista está ligada ao atraso ideológico, tecnológico e cultural deixado pela sociedade exploradora. Mesmo após o estabelecimento do sistema socialista, os vestígios da antiga ideologia e cultura permanecem; o nível de desenvolvimento das forças produtivas não é tão alto a ponto de realizar métodos comunistas de distribuição e, portanto, várias inconsistências permanecem, como as diferenças de classe entre os trabalhadores e os agricultores e as diferenças nas condições de trabalho dos trabalhadores e no padrão de sua vida material e cultural. Por causa disso, a sociedade socialista se distingue da fase superior do comunismo. Ter tanto o caráter comunista quanto o caráter transitório é a marca da sociedade socialista. Ela é diferente tanto da já desmoronada sociedade capitalista quanto da futura sociedade comunista. Ao considerar a sociedade socialista, é errado ver apenas os traços comunistas e não levar em conta os traços transitórios; também é equivocado ver apenas os aspectos transitórios e não considerar os aspectos comunistas.
O caráter comunista e transitório da sociedade socialista se reflete na vida laboral dos trabalhadores. As pessoas têm tanto interesse político e moral quanto interesse material no resultado de seu trabalho. Se o incentivo político e moral para aumentar seu interesse pelo trabalho está relacionado ao caráter comunista da sociedade socialista, o incentivo material para aumentar seu interesse está relacionado ao caráter transitório.
A posição de dar destaque apenas ao incentivo material para o trabalho pode ser atribuída ao desprezo pelo caráter comunista da sociedade socialista e ao destaque principal colocado em seu caráter transitório. Aqueles que consideram o incentivo material como mais importante exigem que o sistema de incentivo material seja introduzido em toda a estrutura econômica. Eles afirmam que estimular materialmente os trabalhadores é o método mais eficaz para incentivar seu entusiasmo pela produção aumentada e desenvolver rapidamente a economia. Eles argumentam que, mesmo após o estabelecimento do sistema socialista, os remanescentes da antiga ideologia deixada pela sociedade exploradora permanecem em grande medida nas mentes dos trabalhadores. Eles até sustentam que, na sociedade socialista, alavancas econômicas como lucro, bônus e preço devem ser usadas como os principais meios de gestão econômica para aumentar os retornos. Junto com isso está a noção de que as empresas devem ter liberdade para definir preços como quiserem e produzir aqueles bens que trazem grande lucro. Esta é uma teoria anti-socialista e revisionista que visa reverter a economia socialista para uma economia capitalista. Se uma economia socialista for administrada de acordo com tal teoria revisionista, a diferença entre uma economia socialista e uma economia capitalista desaparecerá gradualmente e as economias socialistas degenerarão em economias capitalistas. Em última análise, o egoísmo mercenário ganhará terreno entre as pessoas e, no final, chegará ao ponto de corroer e minar toda a sociedade socialista.
Por outro lado, aqueles que insistem apenas no incentivo político e moral enfatizam apenas os traços comunistas da sociedade socialista, ignorando seu caráter transitório. Eles sustentam que, na sociedade socialista, não há necessidade de recompensa material que corresponda ao resultado do trabalho e, portanto, princípios puramente igualitários devem ser aplicados na distribuição. O argumento é que aqui todos os trabalhadores trabalham de livre vontade, exibindo um alto grau de entusiasmo político pela sociedade e pelo coletivo, pelo país e pelo povo. A insistência de que a distribuição igualitária deve ser feita nas condições da sociedade socialista, onde as pessoas ainda não consideram os empreendimentos nacionais ou o trabalho coletivo como seu próprio trabalho e as forças produtivas não estão desenvolvidas a tal ponto que as pessoas trabalham de acordo com sua capacidade e a distribuição pode ser feita de acordo com as necessidades, é em última análise uma teoria “esquerdista” que tenta realizar o comunismo de um só golpe, pulando as etapas de desenvolvimento social. A impossibilidade de introduzir a distribuição puramente igualitária nas condições da sociedade socialista já foi provada durante a experiência da Comuna, que existiu no primeiro período do governo soviético na URSS. Aqueles países que estão construindo o socialismo devem ser capazes de aprender uma lição da experiência da Comuna. Se alguém aplica princípios igualitários na distribuição, fechando os olhos para a realidade da sociedade socialista e para a experiência histórica, e sem considerar o resultado do trabalho, isso desmotivará o entusiasmo das pessoas para aumentar a produção e pode levar a uma aversão ao trabalho ou tentar trabalhar pouco, mas obter uma grande parte dos bens, tudo isso prejudicará o progresso na construção do socialismo.
Se levantarmos a questão de qual deve ser enfatizado ao equilibrar os incentivos políticos, morais e materiais, acho que deve ser dito que o incentivo político e moral deve ser destacado e isso deve ser apoiado pelo incentivo material. O caráter comunista e o caráter transitório não ocupam a mesma posição nem desempenham o mesmo papel na sociedade socialista simplesmente porque ambos existem lado a lado. As características essenciais de uma sociedade socialista sempre residem em seu caráter comunista. O processo de construção do socialismo e do comunismo é o processo em que os aspectos comunistas da sociedade socialista aumentam continuamente, enquanto seus aspectos transitórios gradualmente desaparecem. Portanto, com o progresso da construção do socialismo e do comunismo, o papel do incentivo político e moral, refletindo o caráter comunista da sociedade socialista, aumenta ainda mais, enquanto o papel do incentivo material, refletindo seu caráter transitório, diminui gradualmente.
Dar ênfase principal ao incentivo político e moral e complementá-lo adequadamente com o incentivo material é absolutamente o caminho correto para promover a construção enérgica do socialismo. Isso encorajará o zelo revolucionário das massas e seu entusiasmo para aumentar a produção. A superioridade essencial do sistema socialista é que as massas trabalhadoras trabalham exibindo entusiasmo voluntário e criativo pelo país e pelo povo, bem como por seu próprio bem-estar; e essa superioridade só pode ser manifestada plenamente sob as condições de aumento do incentivo político e moral. É apenas quando todaos os trabalhadores participam conscientemente do trabalho com uma atitude de dono, dando prioridade ao incentivo político e moral, que a produção, a gestão econômica e tudo relacionado a isso vão bem.
O aspecto mais importante de estimular politicamente e moralmente os trabalhadoras é aumentar o trabalho político. Só quando os trabalhadores são levados a entender claramente para que trabalham e quão importante é o seu trabalho, realizado por meio de um trabalho político eficiente, elas terão consciência de serem donas e implementarão suas tarefas revolucionárias com um alto senso de responsabilidade, exibindo entusiasmo revolucionário.
A experiência da construção do socialismo em nosso país mostra claramente que uma grande força pode ser exibida quando os membros do Partido e outos trabalhadores são despertados política e ideologicamente e quando seu entusiasmo revolucionário é estimulado. Nos dias muito difíceis da reconstrução pós-guerra, nosso povo construiu novas fábricas e comunidades rurais sobre escombros, apertando seus cintos, e os trabalhadores de Kangson trabalharam duro e exibiram fortaleza, produzindo milagrosamente em um único ano 120.000 toneladas de aço laminado a partir de um laminador cujo capacidade nominal era de apenas 60.000 toneladas. Eles fizeram tudo isso não porque queriam alguma remuneração. A chave principal para a grande ascensão de Chollima, que trouxemos no período mais difícil da construção socialista, para a admiração do povo do mundo, reside no fato de que demos plena vazão ao entusiasmo revolucionário das massas, possível apenas através de um trabalho político eficiente. Se os trabalhadores forem levadas a trabalhar por fins mercenários em vez de trabalharem de livre vontade, como fazem com o devido trabalho político, as massas não exibirão nem criatividade nem heroísmo em massa.
É um grave erro pensar que a produção pode crescer continuamente por meio de métodos como aumento de salários e concessão de bônus. Na sociedade socialista, a tentativa de mover as pessoas por dinheiro é um insulto à classe trabalhadora e a outros que juntos são os donos da sociedade. Nossa classe trabalhadora está atualmente fazendo uma realização significativa na construção do socialismo, exibindo grande criatividade. Eles não estão fazendo isso apenas para ganhar mais dinheiro. Em um momento, em nosso país também, alguns funcionários econômicos que estavam impregnados de revisionismo foram para a Siderúrgica de Hwanghae. Todos os dias, faziam, por meio de “notas promissórias”, a avaliação monetária do resultado do trabalho dos trabalhadores sob o pretexto de usar a lei do valor. Aconteceu que os trabalhadores dessa siderúrgica disseram que trabalhavam não por dinheiro, mas pelo país e pelo povo, e disseram a esses funcionários para voltarem imediatamente com toda a sua lei do valor e a “lei das válvulas”. É um método capitalista fazer as pessoas trabalharem por dinheiro; nunca podemos construir o socialismo e o comunismo por meio de tal método.
Devemos equipar totalmente todos os trabalhadores com um espírito coletivista, intensificando o trabalho político. Dessa forma, podemos garantir que eles compreendam claramente que seus próprios interesses individuais estão incluídos nos interesses do coletivo. Eles lutarão com completa devoção pela sociedade e pelo coletivo.
É importante educar os trabalhadores no espírito da indústria. Os trabalhadores não adquirirão a atitude comunista em relação ao trabalho por conta própria, apenas porque se tornaram os donos da produção. Devemos aumentar a educação no espírito da indústria para que todos considerem o trabalho como sagrado e honrado. Os trabalhadores precisam passar a considerar seu nobre dever dedicar toda a sua força e sabedoria ao trabalho em nome do país e do povo, pela sociedade e pelo coletivo.
Se quisermos aumentar o entusiasmo revolucionário entre os trabalhadores, devemos fazer avaliações políticas e morais adequadas dos resultados do trabalho. Nosso povo trabalhador considera seu maior orgulho contribuir para o Partido e para a revolução com sua sabedoria e trabalho. Eles preferem receber uma avaliação política dos resultados de seu trabalho a obter recompensas materiais. Devemos dar alta avaliação política ao sucesso alcançado peos trabalhadores em seu trabalho e dar grande destaque social aos inovadores, para que todos os trabalhadores realizem grandes feitos na construção do socialismo, exibindo grande entusiasmo e autoconfiança.
O incentivo político e moral para o trabalho deve sempre ser reforçado pelo incentivo material. O incentivo material para o trabalho é necessário porque existem desigualdades no trabalho e os vestígios da antiga ideologia permanecem nas mentes das pessoas por muito tempo após o estabelecimento do sistema socialista. O que nos opomos não é o incentivo material em si, mas a promoção do egoísmo que ocorre quando o incentivo material é exaltado acima da realização do trabalho político. O incentivo material na sociedade socialista é fundamentalmente diferente de como ele opera na sociedade capitalista. Na sociedade capitalista, onde a exploração e a opressão prevalecem, o incentivo material ao trabalho serve como um meio de infringir a independência do trabalhador e aumentar sua exploração. No entanto, na sociedade socialista, o incentivo material, por meio da avaliação material da produção, desempenha o papel de encorajar os trabalhadores a trabalhar, exibindo entusiasmo e criatividade com a consciência devida aos donos. Oferecemos melhor tratamento material aos trabalhadores que estão engajados em setores onde o trabalho é difícil e árduo do que àqueles engajados em outros setores.
Fazemos isso não apenas para dar incentivo material ao trabalho. Não estimulamos apenas as pessoas materialmente, como na sociedade capitalista; isso é feito porque os trabalhadores envolvidos em setores difíceis e árduos consomem mais energia, tanto física quanto mentalmente, do que aqueles envolvidos em outros setores; portanto, para permitir que eles compensem a energia consumida e façam seu trabalho ainda melhor, fornecemos mais a eles.
Se quisermos aplicar adequadamente o incentivo material ao trabalho, devemos implementar plenamente o princípio da distribuição socialista. Distribuir uma grande parte para aqueles que fizeram muito trabalho e uma pequena parte para aqueles que fizeram pouco trabalho, de acordo com a quantidade e a qualidade do trabalho realizado, estimula o entusiasmo das pessoas para aumentar a produção e, ao mesmo tempo, serve como um meio importante de se opor à antiga ideia de aversão ao trabalho. Se, ignorando o princípio da distribuição socialista, métodos igualitários forem aplicados, pagamento igual for dado aos que estão envolvidos em trabalho árduo e aos que estão envolvidos em trabalho fácil, e uma quantidade igual de produtos for distribuída entre os trabalhadores, independentemente de sua carga de trabalho, nível de habilidade ou qualidade da mão-de-obra, as pessoas não trabalharão duro para aumentar a produção e melhorar as habilidades. Nesse caso, as práticas de lutar por uma vida fácil e de não trabalhar no trabalho podem ser promovidas. Portanto, devemos garantir que o princípio da distribuição socialista seja implementado com precisão, por meio da avaliação adequada das normas de trabalho e salários e pelo uso de formas de pagamento adicional, como bônus.
Agora gostaria de fazer algumas breves observações sobre a taxa de desenvolvimento econômico e o equilíbrio.
Existem economistas em alguns países socialistas que insistem que a velocidade deve ser alterada de acordo com o equilíbrio, alegando que o equilíbrio é mais importante do que a velocidade no desenvolvimento da economia.
A velocidade, no entanto, é de importância primária e isso é o que devemos enfatizar no debate sobre velocidade versus equilíbrio no desenvolvimento econômico. Como é óbvio, a velocidade no desenvolvimento econômico pressupõe equilíbrio e a economia só pode se desenvolver a uma taxa alta quando é baseada em um equilíbrio adequado. No entanto, ajustar o equilíbrio na economia socialista não é um fim em si mesmo, mas visa garantir uma alta taxa de desenvolvimento econômico. Sendo o meio para garantir a velocidade do desenvolvimento econômico, o equilíbrio da economia deve ser subordinado à velocidade. Portanto, ao mapear o plano econômico nacional, a velocidade deve ser considerada como o fator central e o equilíbrio deve ser ajustado no princípio de garantir a velocidade. Em outras palavras, a velocidade do desenvolvimento econômico deve ser ajustada para atender aos requisitos da política do Partido e o equilíbrio deve ser ajustado entre os vários ramos da economia nacional e entre todos os fatores de produção, explorando ativamente os potenciais e as possibilidades para garantir a velocidade.
Atualmente, algumas pessoas exigem que o plano para a economia nacional seja traçado a uma baixa velocidade, alegando que é impossível esperar uma taxa contínua de crescimento na produção, porque o potencial para o desenvolvimento na produção diminui à medida que a economia se desenvolve e sua escala se torna maior. Esta é uma teoria revisionista que é cega para a superioridade do sistema socialista; é uma tendência de capitulação muito prejudicial para recuar na construção de uma economia socialista.
Na sociedade socialista, os potenciais e possibilidades de crescimento na produção aumentam ainda mais com o desenvolvimento da economia, porque a mão-de-obra, as matérias-primas e outras necessidades são utilizadas de forma racional, com a orientação uniforme do estado. A produção, distribuição, acumulação e consumo são realizados de acordo com o plano. Em particular, na sociedade socialista, existe um grande fator político-ideológico para desenvolver as forças produtivas rapidamente. Aqueles que atribuem maior importância ao equilíbrio do que à velocidade veem o principal fator para o desenvolvimento da economia socialista em tais condições materiais como matérias-primas, outras necessidades e ferramentas. Eles estão enganados. Na sociedade socialista, a própria força, e não as condições objetivas, é o fator decisivo que determina a alta taxa de desenvolvimento econômico. A economia socialista se desenvolve continuamente sob a liderança correta do Partido e graças ao alto grau de entusiasmo revolucionário e à criatividade dos trabalhadores que se tornaram donas do estado e da sociedade. Portanto, na gestão da economia, deve-se primeiro considerar as pessoas antes de levar em conta equipamentos ou matérias-primas e outras necessidades. Para garantir o rápido desenvolvimento da economia nacional, deve-se primeiro levar em conta a intensa lealdade ao Partido e ao líder das massas produtoras, bem como seu entusiasmo revolucionário, em vez das condições materiais.
Nosso país conseguiu superar o Plano Quinquenal em quatro anos e, desde que esse período de planejamento terminou, a economia continua se desenvolvendo a uma taxa alta. Este fato prova claramente que a economia pode se desenvolver constantemente a uma velocidade alta se o Partido e o estado apresentarem uma política correta e energicamente despertar as massas para a implementação dessa política, ao mesmo tempo que fazem um grande esforço para explorar reservas e potencial, organizando o trabalho econômico de forma eficaz.
Enfatizar a importância da velocidade no debate sobre velocidade versus equilíbrio não significa que o equilíbrio possa ser negligenciado ou que seu papel possa ser ignorado. A alta taxa de desenvolvimento econômico é garantida por um equilíbrio ativo, que é estabelecido e mantido de acordo com o plano. O desenvolvimento planejado e equilibrado é uma característica importante e uma superioridade da economia socialista. Algumas pessoas atualmente dizem que na sociedade socialista o estabelecimento do equilíbrio é um fenômeno temporário e, portanto, a economia se desenvolve em ondas. Em outras palavras, sua afirmação é que a economia socialista se desenvolve de tal forma que em um momento ela cresce e em outro momento ela retrocede devido ao equilíbrio temporário e ao desequilíbrio constante. Esta é uma teoria muito equivocada. Se, em uma economia socialista, o estabelecimento do equilíbrio é um fenômeno temporário e a contínua interrupção do equilíbrio é o fenômeno geral, não haveria diferença qualitativa entre a economia socialista e a economia capitalista. Na sociedade capitalista, baseada na propriedade privada dos meios de produção, o equilíbrio é continuamente perturbado e o caos e a anarquia econômica prevalecem, porque os capitalistas competem ferozmente entre si para ganhar mais lucros. No entanto, na sociedade socialista, em que os meios de produção estão sob propriedade pública e o estado administra a economia nacional de maneira uniforme, não pode haver desequilíbrio da economia, como questão de princípio. Se o Partido e o estado compreendem prontamente e com precisão as necessidades da realidade em constante mudança e adotam medidas adequadas, será possível desenvolver a economia a um ritmo acelerado, garantindo sempre o equilíbrio.
Em nosso país, a economia nacional continua se desenvolvendo a uma taxa excepcionalmente alta. Isso ocorre porque um equilíbrio correto e ativo, capaz de garantir uma alta taxa, é garantido de acordo com a política de planejamento unificado e detalhado. No entanto, em alguns países socialistas, a economia fica estagnada ou não se desenvolve a um ritmo contínuo, mas sim passa por flutuações. Isso não é de forma alguma uma falha relacionada às características essenciais de uma economia socialista. As teorias equivocadas sobre a velocidade do desenvolvimento econômico versus equilíbrio, que agora são defendidas em outros países, são muito prejudiciais, pois difamam a superioridade do socialismo e criam obstáculos e caos para o desenvolvimento da economia socialista. Elas são, em última análise, nada mais do que sofismas que tentam justificar seus erros e falhas na construção econômica.
Os funcionários do campo das ciências sociais devem ser capazes de discriminar corretamente e rejeitar categoricamente as teorias oportunistas que são defendidas no mundo e defender e implementar resolutamente a teoria do nosso Partido sobre a construção econômica.
On Having a Correct Understanding of the Political, Moral and Material Incentives
Talk to Officials of the Science and Education Department of the Central Committee of the
Worker’s Party of Korea
June 13, 1967
Kim Jong Il
It is very important for social scientists to eliminate their misguided attitude of dogmatically approaching the preceding theory and foreign experience. The Juche orientation must be established throughly.
It is said that a new change has taken place in the attitude of the social scientists towards the preceding theory. Their way of thinking also became altered after the great leader Comrade Kim Il Sung explained an original solution to the problems of the transition period from capitalism to socialism and of proletarian dictatorship. This is very positive. However, people’s ideological viewpoint and way of thinking do not change in a couple of days. Flunkeyism and dogmatism still remain to a large extent in the minds of the social scientists. The social science sector should continually increase its efforts to put and end to flunkyism and dogmatism and establish the Juche orientation. It is necessary to reexamine, from the standpoint of Juche and in general, the existing theories and foreign experience which have been regarded as being absolute until now. Without a powerful struggle to establish the Juche orientation it will be impossible to give social scientists a full understanding of the leader’s revolutionary ideas and theories. Such a comprehension is vital in making social sciences properly serve the revolution and the construction of our country.
Fully arming the social scientists with the revolutionary idea of our Party and thoroughly establishing the Juche orientation in scientific researches is all the more urgent under the present circumstances when “Leftist” and Rightist opportunism has appeared in the international communist movement, and is doing great harm to socialist construction. At the moment there is much argument throughout the world with regard to the problem of the transition period from capitalism to socialism, the problem of the political, moral and material incentives for labour, the problem of the rate and equilibrium of economic development and other problems which are of great importance in the building of socialism and communism. In the course of arguments over this topic, various deviations occur. The social scientists in our country also argue over these problems a great deal. Therefore, today I would like to tell you my view about some of these issues which are now of great contention among the scientists.
First I would like to address the correlation between the political, moral and material incentives in socialist society.
The arguments on the political, moral and material incentives for labour can basically be divided into two tendencies. One is the overestimation of the importance of the material incentive for labour and an underestimation of the role of the political and moral incentive, and the other is the neglect of the importance of the material incentive and the emphasis only on the political and moral incentive. Both positions are lacking reason and harmful both theoretically and from the point of view of practice.
A correct solution can be found to the problem of the political, moral and material incentives only when it, like the problem of the transition period, is dealt with on the basis of our Party’s Juche Idea.
The issue of combining the political, moral and material incentives is a new problem which has been raised in socialist society following the establishment of the socialist system. Therefore, in order to have a correct idea of this problem, one must first have a right understanding of the socialist society.
Being a society which was born in defiance to the old exploiter society, the socialist society is completely new and is qualitatively different from the capitalist society. Capitalist society is a society which is based on individualism; in this society class antagonism and struggle constitute the basis of social relations. Contrary to this, socialist society is based on collectivism and worker’s comradely unit and cooperation forms the basis of social relations. The essential features of socialism lie in the fact that the working masses are the masters over state power and the means of production. People unite in ideology and will and cooperate in a comradely way because of the homogeneous nature of their social status, together with their common purpose and interests. This is also an important factor promoting the development of the socialist society.
In addition to this, communist characteristic, socialist society also has the character of being transitional. The transitional nature of socialist society is tied with the ideological, technological and cultural backwardness left by the exploiter society. Even after the establishment of the socialist system the vestiges of the old ideology and culture remain, the level of the development of the productive forces is not so high as to realize communist methods of distribution and therefore various inconsistencies remain such as the class differences between the workers and farmers and the differences in the working conditions of the laborers and in the standard of their material and cultural life. Because of this, socialist society is distinguished from their higher stage of communism. Having both the communist characteristic and the transitional characteristic is the hallmark of the socialist society. It is different from the already crumbled capitalist society and also from the future communist society. In considering socialist society it is wrong to see only the communist traits and fail to take the transitional traits into account; it is also misguided to see only the transitional aspects and fail to consider the communist aspects.
The communist and transitional character of socialist society is reflected in the working life of the labourers. People have both political and moral interest as well as material interest in the result of their work. If the political and moral incentive to increase their interest for labour is related to the communist nature of socialist society, the material incentive to increase their interest is related to the transitional nature.
The position of giving prominence only to the material incentive for labour can be attributed to the neglect of the communist character of socialist society, and to the main stress put on its transitional character. Those who regard material incentive as most important demand that the system of material incentive be introduced into the whole economic framework. They claim that stimulating the working people materially is the most effective method for encouraging their enthusiasm for increased production and developing the economy rapidly. They argue that even after the establishment of the socialist system the remnants of the old ideology left over from the exploiter society remain to a large degree in the minds of workers. They even maintain that in socialist society, too, such economic levers as profit, bonus and price should be used as the basic means of economic management in order to increase returns. Along with this is the notion that enterprises should be allowed to set prices as they please and produce those goods which bring a great amount of profit. This is an anti-socialist and revisionist theory which aims at reverting the socialist economy into a capitalist economy. If a socialist economy is managed in accordance with such revisionist theory, the difference between a socialist economy and a capitalist economy will gradually disappear and socialist economies will degenerate into capitalist ones. In the final analysis, mercenary egoism will gain ground among people and in the end it will reach the level where it erodes and undermines the whole socialist society.
On the other hand, those who insist on only the political and moral incentive emphasize merely the communist traits of socialist society ignoring its transitional character. They maintain that in socialist society there is no need for material reward which corresponds with the result of work, and therefore purely egalitarian principles should be applied in distribution. The argument goes that here all labourers work of their own free will displaying a high degree of political enthusiasm for the society and collective, for the country and people. The insistence that equal distribution should be made under the conditions of socialist society, where people do not yet regard nationwide undertakings or collective labour as their own work and the productive forces are not developed to such an extent that people work according to their ability and distribution can be made according to needs, is in the final analysis a “Leftist” theory attempting to realize communism in one swift sweep, skipping the stages of social development. The impossibility of introducing purely egalitarian distribution under the conditions of socialist society was already proved during the experience of the Commune which existed in the first period of the Soviet government in the USSR. Those countries which are building socialism ought to be able to learn a lesson from the experience of the Commune. If one applies egalitarian principles in distribution, shutting one’s eyes to the reality of socialist society and the historical experience and without regard to the result of labour, this will dampen the working people’s enthusiasm to increase production and could lead to a loathing to work or trying to work little but get a large share of goods, all of which will hamper progress in the building of socialism.
If we raise the question of which to lay emphasis on, in balancing the political, moral and material incentives, I think it should be said that the political and moral incentive should be stressed and this should be backed up by the material incentive. The communist character and the transitional character do not hold the same position and do not play the same role in socialist society simply because both exist side by side. The essential features of a socialist society always lie in its communist character. The process of building socialism and communism is the process in which the communist aspects of the socialist society continually increase whereas its transitional aspects gradually fade out. Therefore, with the progress of the building of socialism and communism the role of the political and moral incentive reflecting the communist character of socialist society increases still further whereas the role of the material incentive reflecting its transitional character gradually reduces.
Putting the main stress on the political and moral incentive and properly augmenting this with the material incentive is the absolutely the correct ay for promoting the energetic building of socialism. This will encourage the revolutionary zeal of the masses and their enthusiasm to increase production. The essential superiority of the socialist system is that the working masses work by displaying voluntary and creative enthusiasm for the country and the people as well as for their own welfare;and this superiority can only be manifested fully under the conditions of increasing the political and moral incentive. It is only when all the working people conscientiously take part in labour with a master-like attitude, giving precedence to the political and moral incentive, that production, economic management and everything related to it will go smoothly.
The most important aspect of stimulating the working people politically and morally is to increase political work. It is only when the working people are made to have a clear understanding of what they work for and how important their work is, accomplished through efficient political work, that they will be conscious of being masters and implement their revolutionary tasks with a high sense of responsibility displaying revolutionary enthusiasm.
The experience of the building of socialism in our country shows clearly that really great strength can be displayed when Party members and other working people are awakened politically and ideologically and when their revolutionary enthusiasm is stimulated. In the very difficult days of postwar reconstruction our people built new factories and rural communities over debris, tightening their belts and the workers of Kangson worked hard and displayed fortitude and miraculously produced in a single year 120.000 tons of rolled steel from a blooming mill whose rated capacity was only 60.000 tons. They did all this not because they wanted any remuneration. The major key to the great Chollima upsurge, which we brought about in the most difficult period of socialist construction to the admiration of the world’s people, lies in the fact that we gave full rein to the revolutionary enthusiasm of the masses, possible only through efficient political work. If the working people are made to work for mercenary ends instead of working of their own free will, as they do with proper political work, the masses will display neither creativity nor mass heroism.
It is a grave mistake to think that production can continually grow through such methods as increasing wages and giving bonuses. In socialist society the attempt to move people by money is an insult to the working class and others who together are the masters of society. Our working class is currently making a significant achievement in the building of socialism by displaying great creativity. They are not all doing so just to earn more money. At one time in our country, too, some economic officials who were steeped in revisionism went to the Hwanghae Iron Works. Everyday they made, through “promissory note” the monetary assessment of the result of the worker’s labour, under the pretext of making use of the law of value. As it happened the workers of this iron works said that they worked not for money but for the country and the people and told these officials to go back at once with all their law of value and the “law of valves”. It is a capitalism method to make people work for money; we can never build socialism and communism through such a method.
We should fully equip all the working people with a collectivist spirit through intensifying political work. In this way, we can ensure that they clearly understand that their own individual interests are included in the interests of the collective. They will fight with complete devotion for society and the collective.
It is important to educate the working people in the spirit of industry. The working people will not acquire the communist attitude towards work of their own accord merely because they have become the masters of production. We must increase the education in the spirit of industry so that everyone regards labour as sacred and honourable. Workers need to come to consider it their noble duty to devote all their strength and wisdom towards toiling in the name of the country and the people, for society and the collective.
If we are to increase revolutionary enthusiasm among the working people, we must make proper political and moral assessments of the labour results. Our working people regard it as their greatest pride to make a contribution to the Party and the revolution with their wisdom and labour. They prefer receiving political appraisal of the results of their labour to getting material rewards. We should give high political appraisal to the success made by the working people in their labour and give great social prominence to innovators so that all the working people will accomplish great feats in the building of socialism by displaying great enthusiasm and self-confidence.
The political and moral incentive to work should always be reinforced by the material incentive. Material incentive to labour is needed because there are inequalities in labour and the vestiges of the old ideology linger in the minds of people for a long time after the establishment of the socialist system. What we oppose is not material incentive itself but the promotion of egoism, which happens when the material incentive is lauded above doing political work. The material incentive in socialist society is fundamentally different from how it operates in capitalist society. In capitalist society, where exploitation and oppression prevail, the material incentive to work serves as a means for infringing upon the independence of the worker and increasing their exploitation. However, in socialist society, the material incentive, through the material assessment of the output, plays the role of encouraging the working people to work by displaying enthusiasm and creativity with the consciousness befitting masters. We offer better material treatment to those workers who are engaged in the sectors where work is difficult and arduous than those engaged in other sectors.
We do so not merely to give material incentive to work. We do not merely stimulate people materially as in capitalist society; this is done because the workers engaged in difficult and arduous sectors consume more energy both physically and mentally than those engaged in other sectors; therefore, to enable them to make up for their consumed energy and do their work still better, we provide them with more.
If we are to put the material incentive to work into effect properly, we must fully implement the principle of socialist distribution. Distributing a large share to those who have done a lot of work and a small share to those who have done little work, according to the amount and quality of work done, stimulates people's enthusiasm to increase production and, at the same time, serves as a major means of opposing the old idea of loathing work. If, ignoring the principle of socialist distribution, egalitarian methods are applied, equal pay is given to those engaged in arduous work and those engaged in easy work, and an equal amount of produce is distributed among the workers regardless of their workload, skill level, or quality of workmanship, people will not work hard to increase production and improve skills. In this case, the practices of striving to have an easy life and lounging away on the job may be promoted. Therefore, we must ensure that the principle of socialist distribution is implemented accurately through proper assessment of the work norms and wages and by making use of forms of additional payment such as bonuses.
Now I would like to make some brief remarks concerning the rate of economic development and equilibrium.
There are economic scientists in some socialist countries who insist that speed should be altered in conformity with equilibrium, claiming that equilibrium is more important than speed in the development of the economy.
Speed, however, is of primary importance, and this is what we must stress in the speed vs. equilibrium debate in economic development. As a matter of course, the speed in economic development presupposes equilibrium, and the economy can develop at a high rate only when it is based on proper equilibrium. However, adjusting equilibrium in the socialist economy is not an end in itself but aims at ensuring a high rate of economic development. Being the means to ensure the speed of economic development, the equilibrium of the economy should be subordinated to speed. Therefore, in mapping out the national economic plan, speed must be regarded as the central factor, and equilibrium should be adjusted on the principle of ensuring speed. In other words, the speed of economic development should be paced to meet the requirements of Party policy, and equilibrium should be adjusted between various branches of the national economy and between all the factors of production by actively exploiting the potentials and possibilities to ensure speed.
At present, some people demand that the plan for the national economy be mapped out at a low speed, claiming that it is impossible to expect a continual high rate of growth in production because the potential for the development in production decreases as the economy develops and its scale becomes larger. This is a revisionist theory that is blind to the superiority of the socialist system; it is a very harmful capitulationist tendency to retreat in the building of a socialist economy.
In socialist society, the potentials and possibilities of growth in production increase further with the development of the economy because manpower, raw materials, and other necessities are used rationally with the uniform guidance of the state. Production, distribution, accumulation, and consumption are conducted according to plan. In particular, in socialist society, there is a great political ideological factor for developing the productive forces rapidly. Those who attach greater importance to equilibrium than speed see the major factor for the development of the socialist economy in such material conditions as raw materials, other necessities, and tools. They are mistaken. In socialist society, one's own force, not the objective conditions, is the decisive factor that determines the high rate of economic development. The socialist economy continually develops under the correct leadership of the Party and thanks to the high degree of revolutionary enthusiasm and the creativity of the working people who have become the masters of the state and society. Therefore, in the management of the economy, one must first consider people before taking into account equipment or raw materials and other necessities. In order to ensure the rapid development of the national economy, one must first take into account the intense loyalty to the Party and the leader of the producer masses, as well as their revolutionary enthusiasm, rather than the material conditions.
Our country succeeded in overfulfilling the Five-Year Plan in four years, and since this plan period has ended, the economy is continually developing at a high rate. This fact clearly proves that the economy can constantly be developed at a high speed if the Party and the state put forward a correct policy and energetically rouse the masses for the policy's implementation while also making a great effort to tap reserves and potential power by organizing economic work effectively.
Emphasizing the importance of speed in the speed vs. equilibrium debate does not mean that equilibrium can be neglected or that its role can be ignored. The high rate of economic development is guaranteed by active equilibrium, which is established and maintained according to plan. Planned and balanced development is an important feature and superiority of the socialist economy. There are some people currently saying that in socialist society, the establishment of equilibrium is a temporary phenomenon and, therefore, the economy develops in waves. In other words, their assertion is that the socialist economy develops in such a way that at one point it grows, and at another point, it goes backward due to temporary equilibrium and constant disequilibrium. This is a very misguided theory. If, in a socialist economy, the establishment of equilibrium is a temporary phenomenon and the continual disruption of equilibrium is the overall phenomenon, there would be no qualitative difference between the socialist economy and the capitalist economy. In capitalist society, based on the private ownership of the means of production, equilibrium is continually upset, and economic chaos and anarchy prevail because the capitalists compete with each other fiercely to gain more profits. However, in socialist society, in which the means of production are under public ownership and the state manages the national economy in a uniform way, there cannot be disequilibrium of the economy as a matter of principle. If the Party and the state promptly and accurately grasp the requirements of the constantly changing reality and adopt proper measures, it will be possible to develop the economy at a swift pace while always ensuring equilibrium.
In our country, the national economy continually develops at an unusually high rate. This is because correct and active equilibrium capable of ensuring a high rate is guaranteed in accordance with the policy of unified and detailed planning. However, in some socialist countries, the economy stands still or does not develop at a continually brisk pace but rather undergoes fluctuations. This is not at all a shortcoming that has to do with the essential characteristics of a socialist economy. The misguided theories concerning the speed of economic development vs. equilibrium, which are now advocated in other countries, are very harmful in that they defame the superiority of socialism and create obstacles and chaos for the development of the socialist economy. They are, in the final analysis, no more than sophistry attempting to justify their errors and shortcomings in economic construction.
Officials in the field of social sciences should correctly be able to discriminate and categorically reject the opportunist theories that are advocated in the world and resolutely defend and implement our Party's theory of economic construction.
Comments