Neste dia 17 de dezembro de 2021 o povo coreano relembra os 10 anos do falecimento do grande camarada Kim Jong il, grande dirigente da revolução coreana. O camarada Kim Jong Il conduziu o povo coreano e o Partido do Trabalho da Coreia em um de seus tempos mais difíceis.
O seu legado, longe de ser um legado de entreguismo e capitulação - como foi a de muitos supostos “comunistas” daquele sombrio anos 90 - foi a da defesa intransigente do socialismo e do caráter cientifico do socialismo e da Ideia Juche, da força construtora do proletariado, que mesmo atravessando grandes provações, conseguiu construir uma potência socialista prospera. É o legado brilhante de um dirigente que soube conduzir um país, que mesmo tendo apenas 20 milhões de habitantes e um tamanho diminuto em relação a seus vizinhos poderosos, conseguiu botar em xeque a maior potência militar da terra.
Quando a maré de destruição contrarrevolucionária dos anos 80 e 90 assolava o mundo socialista, Kim Jong Il tomou a iniciativa em juntar as organizações e movimentos que defendem o socialismo, com a Declaração de Pyongyang de 1992, declaração que ecoa em suas palavras a mais forte defesa do socialismo e da causa revolucionaria mundial. Esta declaração coloca em seu texto que aquele revés não era o “fim do socialismo”, mas uma demonstração de que a luta pelo socialismo é uma luta árdua, que exige um trabalho de intensa mobilização das massas populares de todos os países do mundo.
Em 1994, com o falecimento de Kim Il Sung, o grande líder da revolução coreana, Kim Jong Il assume a liderança da revolução. Naquela época, a Coreia sofre com as consequências, não apenas da crise causada pelo cerco cada vez maior do imperialismo mundial, principalmente o estadunidense, mas também de ondas devastadoras de desastres naturais. A sua resposta para a crise foi a política Songun, o fortalecimento da defesa da revolução, por meio da militarização da sociedade e da elevação do papel do Exército Popular Coreano.
Os frutos de sua acertada política podem ser vistos atualmente, com os Estados Unidos completamente encurralados, não tendo outra opção a não ser a de conviver com uma Coreia Popular forte, potência nuclear que deseja a paz e a prosperidade, mas que não pensará duas vezes em defender com força a sua independência.
Kim Jong Il sempre será lembrado como o líder, que conduziu a revolução coreana por mares tormentosos, e que conseguiu colocar a Coreia Socialista no rumo da independência política, econômica e militar do Juche, utilizando e desenvolvendo de forma inabalável o socialismo cientifico, deixando como grande legado uma potencia socialista forte que não teme ninguém e nunca será subjugada pelo imperialismo, monstrando ao mundo que o verdadeiro caminho para a libertação dos povos oprimidos é o socialismo e o futuro comunista da humanidade.
Diego André Gregorio - Membro do Centro de Estudos da Ideia Juche do Brasil
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