Artigo publicado pela Universidade Kim Il Sung discute o problema da supremacia masculina nas sociedades exploradoras
- Gabriel Martinez
- 14 de abr.
- 24 min de leitura

A Imagem da Mulher Refletida na História da Supremacia Masculina
Kim Ryo Suk
Universidade Kim Il Sung
1. Introdução
Pesquisas sobre a imagem da mulher refletida na história de supremacia masculina têm sido conduzidas até certo ponto, mas, em grande parte, não ultrapassaram o escopo da introdução e análise de escritores individuais e suas obras dentro do estudo das literaturas nacionais e étnicas de cada época.
A representação das mulheres, que foram forçadas a suportar humilhação e desprezo simplesmente por terem nascido mulheres – um "pecado" que não escolheram – constitui um dos campos de estudo importantes que devem ser aprofundados na literatura. O grande líder Kim Il Sung ensinou o seguinte:
"O único legado que as mulheres herdaram ao longo das gerações foram as correntes da opressão e o rancor. Um dos maiores crimes cometidos pela sociedade feudal da Coreia foi estabelecer a supremacia masculina como norma, reduzindo todas as mulheres a existências desumanizadas e desprezadas. A mulher era vista como um mero instrumento doméstico, obrigada a dar à luz, cozinhar, trabalhar incansavelmente no campo e tecer sem descanso. Se perdesse o marido jovem, teria de envelhecer e morrer sozinha; se houvesse uma dívida a ser paga, era a mulher quem era vendida como pagamento."
(Kim Il Sung, Obras Completas, Volume 99, Página 67)
A questão do destino das mulheres parte da maneira como elas são vistas. No passado, as mulheres foram tratadas como seres desprovidos de personalidade e dignidade. Embora homens e mulheres sejam ambos seres humanos, as mulheres foram consideradas meros objetos. Assim, em uma sociedade exploradora onde as mulheres eram reduzidas à condição de simples bens, não é difícil imaginar a situação opressiva em que se encontravam e como seus destinos eram cruelmente manipulados.
Como mulher e estudiosa especializada em literatura coreana, tenho refletido e investigado constantemente sobre o tema "O destino das nossas mulheres e a literatura como ciência do ser humano". A longa história da supremacia masculina, que perdurou por milhares de anos, e o nascimento de uma nova era que pôs fim a essa história representam um contraste dramático no sofrimento secular das mulheres. Consequentemente, a forma como essa transformação é refletida na literatura também se manifesta em um contraste marcante.
A imagem da mulher, que foi criada e transmitida ao longo da vasta história da humanidade, não é apenas um objeto de estudo em nosso país, mas também é reconhecida como um campo de pesquisa independente na maioria dos países do mundo. Podemos dividir essa imagem feminina em duas grandes categorias: por um lado, as mulheres que refletem a história de supremacia masculina e, por outro, as mulheres afortunadas que representam a nova era de respeito e valorização feminina.
No passado, escrevi dois livros sob o título Mulheres e Literatura. Um deles trata da imagem das mulheres oprimidas sob a história da supremacia masculina, enquanto o outro aborda a imagem das mulheres abençoadas pela nova era de respeito feminino. Durante o processo de escrita desses livros, percebi que a questão da representação das mulheres na literatura, tanto na Coreia quanto em outros países do mundo, possui características únicas em cada contexto, mas, ao mesmo tempo, compartilha diversas semelhanças em diferentes aspectos.
Acredito que, a partir disso, é possível desenvolver amplamente debates sobre o tema "mulher e literatura" em escala global e expandir as trocas mútuas por meio da publicação de artigos acadêmicos. Pretendo, no futuro, publicar diversos ensaios sobre a imagem da mulher para contribuir, ainda que modestamente, para uma melhor compreensão da literatura relacionada ao destino das mulheres.
Através do mundo das obras literárias e de seu espaço, desejo possibilitar que todas as pessoas do mundo possam dialogar verdadeiramente com as mulheres da Coreia e compreender claramente sua vida feliz. Como parte desse propósito, este artigo tratará primeiro da imagem das mulheres que sofreram sob a cruel realidade da supremacia masculina no passado.
Em nosso país, desde tempos antigos, foram criadas diversas obras literárias que refletem a difícil vida das mulheres. Entre elas, destacam-se canções populares de transmissão oral amplamente cantadas entre as mulheres, como a canção folclórica Casamento Arranjado, as canções de ninar do tipo "Canção do Sono", além da canção folclórica Noiva Criança, que expressa a tristeza das jovens noivas infantis que sofreram ainda mais do que outras mulheres casadas. Além dessas, também foram criadas diversas formas de obras literárias, incluindo o romance "Noiva Criança”.
A história de sofrimento das mulheres e a supremacia masculina não são exclusivas de nosso país, mas são comuns a todos os países do mundo. Por isso, as representações do destino infeliz das mulheres sob a supremacia masculina podem ser encontradas não apenas na literatura de nosso país, mas também na história da literatura de muitos outros países ao redor do mundo.
A protagonista Andrômaca da tragédia Andrômaca (1667) do escritor francês Jean Racine, Esmeralda do romance O Corcunda de Notre-Dame (1831) de Victor Hugo, Marguerite Gautier do romance A Dama das Camélias (1848) de Alexandre Dumas Filho, e Emília, protagonista da peça Emilia Galotti (1772) do dramaturgo alemão Gotthold Ephraim Lessing, são alguns exemplos.
Além disso, personagens femininas infelizes, como Katerina, protagonista da peça A Tempestade (1859) do escritor russo Aleksandr Ostrovsky, e a Tia Xianglin do conto Bênção (1924) do renomado escritor chinês Lu Xun, continuam sendo transmitidas até hoje ao longo das páginas da história da literatura mundial.
2. Desenvolvimento
A característica comum presente na imagem da mulher refletida na história de supremacia masculina reside, acima de tudo, no fato de que o destino infeliz das mulheres tem sua origem fundamental na sociedade de classes exploradora, possuindo, portanto, raízes históricas profundas e duradouras, algo que a literatura confirma de forma figurativa.
Através das imagens das mulheres marcadas pela história da supremacia masculina, ou seja, os incontáveis destinos femininos refletidos na história da literatura, podemos compreender em profundidade, sob vários aspectos, a verdadeira face dos vícios sociais que depreciaram as mulheres ao longo de um longo período.
Até mesmo o mito amplamente conhecido de Adão e Eva tentou consolidar a noção absurda de que homens e mulheres não nasceram com direitos iguais desde o princípio, afirmando que o homem foi criado como um ser humano, enquanto a mulher teria surgido como uma parte do homem.
Com o surgimento da sociedade de classes, estabeleceram-se as relações de dominação e subjugação das mulheres pelos homens, e essa desigualdade de gênero foi gradualmente consolidada por meio de normas jurídicas e morais, transformando-se em um costume profundamente arraigado. Esse quadro social de desigualdade de gênero demonstra de maneira eloquente que, ao longo da história da humanidade, a questão do destino infeliz das mulheres sempre esteve no centro dos grandes problemas sociais.
Na sociedade exploradora, as massas populares trabalhadoras oprimidas sempre viveram uma existência desumana, privadas de direitos, sujeitas a desprezo e perseguição. No entanto, entre elas, as mulheres foram forçadas a suportar uma opressão e exploração ainda mais severas, sendo duplamente ou triplamente subjugadas simplesmente pelo "pecado" de terem nascido mulheres.
A questão do destino das mulheres, presas às velhas e injustas tradições feudais, sempre foi um dos principais temas da literatura, e as imagens dessas mulheres que se tornaram vítimas impotentes desse sistema formam a base das representações femininas criadas nesse período.
Para as mulheres, que se tornaram vítimas de todos os males sociais na sociedade exploradora, não havia espaço para uma verdadeira canção no sentido pleno da palavra. A história desigual da supremacia masculina não apenas impediu que as mulheres desfrutassem das melodias alegres da vida, mas também tentou expulsá-las impiedosamente para fora do mundo humano e do mundo literário.
No entanto, as mulheres expressaram seu árduo cotidiano por meio de canções e ritmos, criando um mundo figurativo próprio sobre a vida feminina. A literatura também não ignorou o destino infeliz das mulheres, demonstrando profunda compaixão por suas vidas repletas de lágrimas e apoiando sua luta contra os costumes antigos.
Ao mesmo tempo, buscou constantemente maneiras de libertar as mulheres das amarras do moralismo confucionista feudal e das restrições sociais que as depreciavam, reconhecendo que a raiz do sofrimento e da infelicidade das mulheres não estava apenas na opressão dos costumes feudais, mas na própria estrutura da velha sociedade que impunha essas correntes. Assim, a principal ênfase da literatura passou a ser refletir artisticamente essa realidade.
Como se pode observar em quase todas as obras literárias criadas ao longo da história do nosso país, o sofrimento e a infelicidade impostos às mulheres não se originavam apenas das relações com maridos tirânicos ou sogros insensíveis, mas estavam profundamente enraizados nas correntes feudais que aprisionavam sua alma e corpo.
A velha sociedade exploradora impunha sobre as mulheres normas morais repressivas e sistemas reacionários como a poligamia, tornando evidente que a fonte de sua miséria residia nessa estrutura social.
Ao olhar para a literatura mundial, tanto do passado quanto do presente, observa-se que as imagens de personagens masculinos que, imersos no preconceito social, perseguiam e oprimiam indiscriminadamente as mulheres, não se baseavam em opiniões próprias bem fundamentadas, mas sim na mentalidade retrógrada, enraizada nos costumes e normas morais feudais, que ditava que o homem deveria naturalmente dominar a mulher e rebaixá-la. Os escritores que empunharam a caneta da justiça para expor a desigualdade social e suas raízes profundamente enraizadas na depreciação das mulheres demonstraram grande interesse pelo destino feminino, criando inúmeras obras realistas que retratam esse cenário com vivacidade.
Por meio dessas obras, ainda hoje podemos ouvir os gemidos repletos de indignação das mulheres que sofreram sob os males da sociedade exploradora ao longo de milhares de anos e experimentar, em cenas vívidas, a vida impregnada de lágrimas que tiveram que suportar. Outra característica comum da imagem da mulher refletida na história da supremacia masculina é que, desde o período inicial da sociedade de classes, passando pela sociedade feudal medieval até a era moderna, a literatura generalizou de maneira concentrada os sofrimentos e destinos infelizes das mulheres por meio de representações emblemáticas e concretas. Na sociedade do passado, a vida opressiva das mulheres foi expressa principalmente por meio das dificuldades enfrentadas no casamento arranjado, que foi especialmente severo no sistema patriarcal, atingindo com mais força as noivas infantis e as viúvas. Muitas canções populares sobre os sofrimentos do casamento, como as do tipo "Casamento Arranjado", foram criadas, retratando poeticamente o destino infeliz das mulheres que lutavam sob a opressão da supremacia masculina e as amarras feudais.
Quando se fala sobre a vida e o destino das mulheres, pode-se considerar que, em muitos casos, o período após o casamento, quando elas iniciam uma nova vida como esposas e mães, tem um peso maior do que a juventude antes do matrimônio. As mulheres precisam criar um novo mundo dentro do lar, em suas relações com o marido, os filhos e os sogros, o que demonstra que seu papel não se limita apenas à vida social, mas também se manifesta de maneira clara e independente dentro da vida familiar.
No entanto, na antiga sociedade exploradora, para as mulheres, a vida doméstica foi mais marcada por dificuldades do que por satisfação. A vida no lar do marido era algo inevitável para as mulheres casadas, mas, por ser tão dolorosa, o termo "vida de casada" acabou se consolidando como uma palavra que carrega um significado de sofrimento.
Entre as adversidades enfrentadas pelas mulheres que sofreram sob os costumes feudais discriminatórios, uma das mais severas foi justamente a vida conjugal imposta, razão pela qual, entre as canções populares femininas, as de maior número e peso eram as comoventes canções do tipo "vida de casada".
As canções do tipo "vida de casada" são canções líricas de transmissão oral, criadas a partir da perspectiva das mulheres que foram para o lar do marido e refletem diretamente suas experiências e sentimentos sobre essa realidade.
... Cunhada, cunhada, prima cunhada, como é a vida de casada?Ai, ai, nem me fale!Dizem que o sumo do broto de arroz é amargo,Mas a vida de casada é ainda mais amarga.Três anos de casamento se passaram,E a flor do agrião finalmente floresceu.
Cunhada, cunhada, prima cunhada, como é a vida de casada?Ai, ai, nem me fale!Em apenas três anos de casamento,Minhas mãos, que eram finas como a ponta de um pincel,Tornaram-se ásperas como patas de pato,E meus cabelos, antes lisos como uma trança de três voltas,Transformaram-se em um ouriço de castanhas maduras.
(Pesquisa sobre a Literatura Oral da Coreia, pág. 1272, Editora de Literatura e Artes, Juche 88 [1999]).
A canção Casamento Arranjado é uma canção folclórica de transmissão oral que tem sido cantada entre as mulheres desde os tempos antigos. A jovem que pergunta à sua cunhada sobre a vida de casada ainda não passou por essa experiência, e sua pergunta carrega diversas nuances de significado. Há certa curiosidade sobre o que está por vir, mas sua ansiedade e incerteza parecem ser ainda mais predominantes.
O casamento, para as mulheres, era um fardo imposto pelo destino e sinônimo de infelicidade, de modo que a vida e o destino das mulheres casadas nunca poderiam ser vistos como algo alheio pelas jovens que ainda estavam para se casar.
Diz-se que treze saias de algodão grosso se desgastaram de tanto secar as lágrimas derramadas durante o casamento. Quanto sofrimento e quantas lágrimas foram derramadas? A vida de casada era mais amarga do que o sumo do broto de arroz, e só após três anos, quando a flor do agrião finalmente florescia, a mulher começava a se resignar ao seu destino. As mãos, antes finas como a ponta de um pincel, tornavam-se ásperas como patas de pato, e os cabelos, que eram lisos e longos como uma trança de três voltas, transformavam-se em um emaranhado como uma casca de castanha. Esse era o retrato da dura realidade enfrentada pelas mulheres casadas na Coreia do passado.
Outro tipo de canção que expressava o sofrimento da vida de casada era a chamada Canção do Sono. Para as mulheres sobrecarregadas pelo trabalho e pelos maus-tratos, o que mais sentiam falta era o sono. Dessa necessidade surgiram novas canções folclóricas, um gênero distinto dentro das canções populares femininas.
A "luta pelo sono", antes de qualquer outra coisa, era um esforço desesperado das mulheres, especialmente das noras, para evitar serem criticadas e alvo de comentários maldosos. Como a vida de casada era a parte mais árdua da existência feminina, o lamento e o sofrimento das mulheres tornaram-se temas recorrentes em quase todas as formas de literatura relacionadas ao destino feminino.
O destino infeliz das mulheres se refletia de maneira ainda mais dolorosa na situação das "noivas crianças". O termo "noiva criança" referia-se a meninas que eram levadas para a casa da família do marido desde muito pequenas e, mais tarde, oficialmente tornavam-se esposas.
Essas meninas, ainda crianças, não estavam em idade de se casar, mas eram entregues a outras famílias por serem órfãs sem parentes que pudessem cuidar delas ou por virem de lares extremamente pobres. Desde o início, carregavam consigo o fardo da miséria, do desprezo e da discriminação, como se fosse um destino inevitável.
Para as "noivas crianças", a vida de casada era ainda mais dura do que para as outras mulheres. Desde pequenas, antes mesmo de se tornarem oficialmente esposas, eram tratadas como servas e obrigadas a realizar todo tipo de trabalho doméstico. Quando chegava o momento de se casar formalmente, eram ainda mais desprezadas e humilhadas por não terem bens, status ou apoio familiar.
Não é à toa que surgiu o ditado: "Nas casas onde não há gado, há uma noiva criança", evidenciando que elas eram vistas como simples substitutas do trabalho braçal.
A grande quantidade de canções folclóricas que expressam o sofrimento das "noivas crianças" reflete essa realidade. Em canções como "Noiva Criança", encontram-se versos como: "Perdi minha mãe aos um ano, perdi meu pai aos três anos, fui criada na casa do meu tio, comendo as sobras da mesa. Aos oito anos, fui levada como noiva criança e, aos onze, casei-me oficialmente. A partir dos onze, minha vida de casada começou."
Desde pequenas, antes mesmo de se casarem, essas meninas levavam uma vida de extrema dificuldade, não muito diferente de uma servidão. No entanto, após o casamento, enfrentavam um novo tipo de sofrimento dentro desse novo mundo de responsabilidades e opressão.
... O sogro, severo como pimenta, senta-se à beira do alpendre e ordena com voz firme: "Capine o mato!"A sogra, ardente como pimenta, abre bruscamente a porta e repreende: "Tecendo, depressa!"O marido, ainda como uma criança, após terminar o jantar, apressa-se em dizer: "Prepare a cama!"
(Coletânea de Canções (1), pp. 368–369, Editora de Literatura e Artes, 1983.)
Além de sofrerem com a opressão de sogros severos como pimenta ardente, as mulheres ainda tinham que suportar os maridos infantis, que, mesmo sendo homens, já tentavam impor sua autoridade com gritos e ordens.
A condição das "noivas crianças" não foi apenas um fardo e uma corrente imposta às mulheres na sociedade feudal medieval, mas também permaneceu como uma marca cruel do destino feminino durante o período de sofrimento nacional antes da libertação.
Mesmo ao observar apenas o conto Noiva Criança (1927), de Ri Ki-young, fica evidente que, durante os tempos de sofrimento da nação, embora todos os membros da classe proletária fossem igualmente pobres, as mulheres, apenas por serem mulheres, eram submetidas a humilhações e desprezo ainda mais desumanos.
Essa obra não limita a infelicidade e o sofrimento das "noivas crianças" apenas aos aspectos da vida cotidiana, como o casamento arranjado, como era frequentemente retratado na literatura medieval. Pelo contrário, reflete as exigências da época ao elevar essa dor à forma de um desejo ardente por amor verdadeiro, reprimido pelas velhas tradições feudais e pela sociedade exploradora, expressando assim um sentimento ainda mais profundo de insatisfação e revolta.
No passado, as mulheres foram vítimas do casamento precoce. O casamento precoce pode ser considerado uma forma de casamento forçado.
A canção folclórica O Noivo Ingênuo, criada durante o movimento patriótico de esclarecimento cultural, é uma canção cheia de elementos cômicos que retrata de forma vívida o casamento precoce, que foi um dos aspectos mais absurdos e trágicos da infelicidade feminina no passado.
Essa canção lança críticas afiadas contra tal costume feudal reacionário, expondo com sutileza sua natureza absurda e prejudicial.
Apenas cinco anos após desmamar,
Os pais, cegos por uma nora,
Casam o ingênuo noivo.
A nova esposa, atônita,
Só pode chorar.
Após três dias de casamento,
Quando o jovem noivo vai à casa da esposa,
Os passantes comentam com humor: "Veja só, tão jovem e já tem um filho!" "Não, não é isso, esse é o próprio noivo!"
(Coletânea de Poesia do Período de Ilustração, p. 41, Editora de Literatura e Artes, 1990.)
É uma obra que demonstra o quão persistente e absurda era a armadilha do casamento precoce. As principais vítimas do casamento precoce eram as mulheres. Casar-se com um noivo que mais parecia uma criança de cinco anos – essa era mais uma das situações absurdas impostas às mulheres no passado.
É verdade que o casamento precoce não era um fardo apenas para as mulheres, pois também era uma imposição feudal sobre os homens. No entanto, o sofrimento da vida de casada, as dificuldades da vida familiar, a humilhação e o desprezo eram infortúnios exclusivos das mulheres. Nesse sentido, pode-se dizer que o casamento precoce foi uma das principais práticas abusivas impostas às mulheres pela sociedade de supremacia masculina.
Além disso, no passado, muitas canções populares foram criadas para expressar a tristeza das viúvas e eram amplamente cantadas entre as mulheres. Entre todas as dores femininas, pode-se dizer que a maior de todas era a dor da viuvez.
Sob a justificativa do chamado "princípio da fidelidade", a moralidade feudal imposta unilateralmente às mulheres fazia com que inúmeras viúvas passassem a vida inteira presas às lágrimas e ao sofrimento.
As canções folclóricas Um Gole de Água e Jovem Viúva, por exemplo, são obras representativas que retratam de forma comovente a dura realidade das mulheres que perderam o marido logo após o noivado ou no dia do casamento, tornando-se viúvas precoces e condenadas a uma vida de sofrimento.
A canção "Um Gole de Água" expressa a dor de uma mulher que, mesmo sem ter se casado formalmente, foi forçada a viver como viúva devido à morte de seu noivo, sendo obrigada a permanecer sozinha para o resto da vida em nome da fidelidade.
Já a canção Jovem Viúva narra a triste história de uma mulher que perde o marido muito cedo e, mergulhada em tristeza, não sabe como transmitir sua dor aos pais que a casaram, expressando sentimentos de pesar e desespero.
(Coletânea de Canções (1), p. 331, Editora de Literatura e Artes, 1983.)
A canção Quando a Vida Começou expressa o lamento e a amargura da vida de uma jovem viúva, contrastando seu destino com o dos homens que nasceram no mesmo mundo. A canção lamenta que, se tivesse nascido homem, poderia ter estudado, alcançado sucesso, passado nos exames imperiais e conquistado honra, transmitindo seu nome às gerações futuras. No entanto, "Que pecado cometi em minha vida passada / Para ter nascido mulher?", diz a canção, descrevendo como foi confinada em um aposento escuro e profundo como se fosse um tesouro inestimável.
Aos quinze anos, fez um pacto de casamento para a vida inteira e, apenas quinze dias após a cerimônia, seu marido adoeceu gravemente e morreu, tornando-a uma jovem viúva. A canção continua a relatar, com minúcia, as dores e as dificuldades que ela enfrentou após se tornar viúva.
(Coletânea de Canções (1), pp. 388–389, Editora de Literatura e Artes, 1983.)
O poema Tristeza da Noiva em um Cortejo Fúnebre, escrito no século XVIII pela poetisa Han Yeong-hyang-dang, expressa os sentimentos líricos da protagonista ao presenciar a cena de uma bela noiva recém-casada retornando para casa, não ao lado do marido vivo, mas acompanhando seu caixão.
O marido morreu poucos dias após o casamento, mas a causa da morte não é o ponto central. A ênfase do poema não está na compaixão pelo jovem falecido, mas na profunda preocupação com o destino da jovem esposa, que agora terá que viver sozinha como viúva pelo resto de sua vida.
(Mulheres Coreanas que Deixaram seus Nomes na História, pp. 142–145, Editora das Organizações Trabalhistas, Juche 100 [2011].)
O "voto de castidade da viúva" era promovido sob o pretexto da chamada "virtude feminina", sendo um produto inevitável do sistema patriarcal. Assim, enquanto as mulheres eram rigorosamente obrigadas a seguir um código moral que proibia o casamento com um segundo marido, nenhum princípio semelhante era imposto aos homens.
No passado, também foram criadas obras literárias que desafiaram essa prática. Um dos exemplos mais representativos é o romance alegórico A História do Faisão.
Essa obra critica e expõe os absurdos da moralidade feudal confucionista e do sistema patriarcal por meio da relação "conjugal" entre um faisão e sua companheira, a faisoa. Os personagens da história são humanizados, permitindo que a narrativa satirize os homens que desprezavam e dominavam as mulheres dentro da estrutura familiar feudal.
O romance ilustra a decadência das relações desiguais entre homens e mulheres no final do período medieval, no século XVIII. Segundo a moralidade feudal confucionista, a mulher deveria seguir cegamente seu pai antes do casamento, seu marido após se casar e, caso ficasse viúva, deveria obedecer ao seu filho. A ideia de casar-se novamente era considerada imoral.
A História do Faisão revela a irracionalidade dessa doutrina por meio da alegoria do faisão e da faisoa. Na história, o faisão, teimoso e inflexível, acaba sendo capturado e morto por uma armadilha porque não ouviu os conselhos da faisoa. Após sua morte, a faisoa se casa novamente, desafiando a norma da castidade da viúva.
Mesmo em seus momentos finais, o faisão pede à faisoa que permaneça casta e jamais o esqueça. A narrativa expõe que sua morte é, na verdade, um resultado da mentalidade enraizada na supremacia masculina e do sistema patriarcal feudal.
Além disso, ao retratar a faisoa como uma personagem que se recusa a seguir o "voto de castidade da viúva" e escolhe se casar novamente, a história revela a situação das mulheres dentro das famílias feudais e demonstra que a moralidade confucionista, que idealizava as mulheres que mantinham sua castidade após a morte do marido, estava gradualmente desmoronando.
Muitas obras foram criadas para generalizar a trágica condição das mulheres na sociedade feudal, retratando o destino infeliz das que foram vítimas do sistema de poligamia e concubinato. Esse sistema não foi apenas uma característica da sociedade feudal, mas persistiu ao longo do período de dominação colonial japonesa, mantendo-se como uma constante na sociedade exploradora.
Na sociedade de classes exploradora, os conflitos entre esposas e concubinas, bem como as relações complexas entre seus filhos, sempre tiveram as mulheres como principais vítimas.
Obras como os romances A História de Hong Gil-dong, do século XVII, e "A História de Lady Sa", retratam de forma realista os graves conflitos e antagonismos dentro da estrutura da poligamia e do concubinato, criticando veementemente o sistema patriarcal feudal.
Hong Gil-dong, por exemplo, carrega a dor de ser um filho ilegítimo e se rebela contra a sociedade injusta, buscando estabelecer um reino ideal chamado Reino de Yuldo. No entanto, a obra também retrata a mãe de Gil-dong, que, como concubina, passou a vida inteira mergulhada em tristeza e sofrimento devido à condição de seu filho.
Outro exemplo é a protagonista Sa Jeong-ok, esposa legítima de Ryu Yeon-su, que, temendo que sua linhagem nobre se extinguisse, trouxe uma concubina para casa por vontade própria, mas acabou sofrendo as mais diversas dificuldades devido a essa decisão. Tanto esposas legítimas quanto concubinas sofriam dentro do casamento e nas relações com o marido.
Na canção O Sol se Põe, quando o marido se prepara para ir à casa da concubina ao entardecer, a esposa legítima chora e lhe diz:
"Se você for à casa da concubina, vá só depois de me ver morta!"
A música contém uma advertência ao marido, ressaltando que o amor entre ele e a concubina não é o mesmo que o amor verdadeiro da esposa. A canção ilustra essa diferença ao dizer:
"A casa da concubina é um jardim florido,Minha casa é um lago de lótus.A borboleta se encanta pelas flores apenas por uma estação,Mas o peixe dourado vive no lago o ano todo."
(Coletânea de Canções (1), p. 397, Editora de Literatura e Artes, 1983.)
A canção O Remédio também aborda a diferença entre o amor da esposa e o da concubina, utilizando a metáfora dos remédios preparados por ambas, e expressa ironia e sarcasmo para repreender o marido.
Na canção, o marido critica a esposa dizendo que o remédio que ela prepara nunca tem uma quantidade exata – ora é muito, ora é pouco –, enquanto o remédio preparado pela concubina é sempre perfeito, nem muito nem pouco.
A esposa responde:
"O remédio preparado pela concubina, se for demais, ela joga fora,Se for pouco, ela acrescenta água.Mas o remédio que eu preparo, mesmo variando em quantidade,Mantém sempre o mesmo coração sincero."
(Coletânea de Canções (1), p. 397, Editora de Literatura e Artes, 1983.)
Aqui, a concubina é representada como alguém que finge amar e engana, enquanto o amor da esposa legítima é sincero. A canção reflete a frustração de uma mulher cujo marido não consegue distinguir entre o amor verdadeiro e o falso.
Outro aspecto característico das mulheres retratadas na história da supremacia masculina é que, em vez de aceitarem passivamente seu destino, elas frequentemente aparecem como personagens que expressam sua revolta e indignação.
Os gritos de protesto das mulheres, forçadas a viver uma vida de sofrimento ao longo da história da opressão masculina, ressoam em todas as classes, desde as mulheres das camadas mais baixas da sociedade até as pertencentes à nobreza e à aristocracia, cada uma com suas próprias tonalidades e emoções.
Ainda que as formas, os tons e as emoções variem, as obras que retratam o destino das mulheres oprimidas apresentam um grito comum de revolta e resistência.
Esse grito se manifesta de diferentes maneiras, seja por meio de um fim trágico como forma de resistência ao destino injusto, seja nas canções "Casamento Arranjado", que expressam a miséria da vida conjugal, ou nas histórias das mulheres que, esmagadas pelas dificuldades da vida, murcharam sem esperança.
Independentemente da forma, essa revolta é uma característica comum na representação das mulheres dentro da história da supremacia masculina.
Isso demonstra que, ao longo do desenvolvimento histórico, a trajetória das mulheres não foi marcada apenas por uma história de sofrimento e submissão silenciosa ao destino imposto, mas sim por uma história ainda mais contínua de resistência, luta e tentativas, mesmo que passivas, de escapar de um destino trágico.
Embora as mulheres tenham sido obrigadas a se submeter às amarras sociais da supremacia masculina e à opressão da desigualdade de gênero, essa submissão era apenas um fenômeno superficial. Em sua essência, o que permeava o espírito das mulheres era a indignação diante da realidade injusta de serem tratadas como inferiores, apesar de serem seres humanos iguais aos homens. Sua revolta e espírito de resistência contra essa realidade social irracional formavam o núcleo fundamental de sua consciência.
No romance O Túmulo das Duas Mulheres, escrito no século IX pelo autor Choe Chiwon, as protagonistas Pal-rang e Gu-rang desafiam a injustiça imposta pelo casamento forçado e optam pela morte como forma de resistência. Como se poderia considerar suas imagens como meras vítimas resignadas ao destino? E como se poderia ver sua morte apenas como o trágico desfecho de um destino infeliz imposto pela opressão feudal? O que elas realmente expressam é a determinação de preservar a pureza de seu amor, renunciando sem hesitação à juventude, como um ato de protesto contra as correntes feudais.
Esse tipo de figura feminina – como rebelde e resistente – não é uma característica exclusiva da Coreia, mas pode ser encontrada de forma comum em diversas obras literárias do mundo que retratam o destino infeliz das mulheres.
É verdade que, em muitas obras do passado que tratam da vida e do destino infeliz das mulheres, a revolta contra a sociedade desigual e as práticas discriminatórias muitas vezes se limitava a meros desabafos e raramente se traduzia em uma resistência ativa. Além disso, essas obras não conseguiam apresentar artisticamente um caminho claro para libertar as mulheres de seu destino trágico.
No entanto, o fato de retratarem mulheres lutando para preservar sua dignidade humana e reivindicando, à sua maneira, os mesmos direitos que os homens, confere um valor significativo a essas representações.
O destino trágico de Xianglin, a protagonista do conto Bênção, de Lu Xun, e de Katerina, a personagem principal da peça "A Tempestade", de Aleksandr Ostrovsky, exemplificam bem essa realidade.
O conto Bênção é uma das principais obras que expõem a condição miserável das mulheres na sociedade feudal chinesa da época. Através da história de Xianglin, uma mulher trabalhadora e bondosa, o texto revela a humilhação social sofrida por viúvas e mulheres que se casavam novamente.
A obra retrata como essas mulheres eram compradas e vendidas sem escrúpulos e mostra a mentalidade supersticiosa e ignorante que permeava a sociedade, levando as próprias mulheres a aceitar passivamente seu destino trágico.
Por meio dessa história, a obra expõe de forma realista que, na sociedade exploradora, tudo o que se impunha às mulheres – especialmente às viúvas e às que se casavam novamente – era apenas sofrimento, humilhação e, por fim, a morte.
A protagonista do romance, Xianglin, é uma viúva que se casou duas vezes e perdeu ambos os maridos, além de ter perdido seu próprio filho, restando-lhe apenas a solidão. Como retratado na obra, Xianglin é expulsa de casa, vendida de um lugar para outro e de um homem para outro. Além disso, por ser viúva, todos a evitam, considerando-a um mau presságio, proibindo-a de se aproximar de qualquer evento "importante".
Se uma viúva se casasse novamente, era considerada uma mulher que "manchava os costumes". No entanto, na realidade, Xianglin não se casou por escolha própria; ela foi vendida a seu segundo marido, sem jamais ter exercido o direito de decidir sobre sua própria vida.
A perda do marido já era um sofrimento por si só, mas, além disso, ela ainda era desprezada e humilhada por ser viúva, sendo reduzida a um estado de apatia e alienação. O destino de Xianglin se torna um símbolo vivo da crueldade de uma sociedade que impunha apenas dor e sofrimento às mulheres, ao mesmo tempo em que representa um exemplo concreto da luta desesperada de uma mulher tentando escapar, ainda que minimamente, do destino que lhe foi imposto.
A cena em que Xianglin doa suas últimas moedas de prata para um templo em busca de redenção pelo "pecado" de ter se casado duas vezes ilustra bem sua condição e seu caráter. Embora sua ação seja motivada por crenças supersticiosas e ilusórias, também revela um aspecto da psicologia das mulheres infelizes que, apesar de tudo, tentam encontrar uma forma de escapar do destino que lhes foi imposto.
A peça "A Tempestade" também é uma obra que retrata o trágico destino de uma mulher que tentou escapar das correntes feudais da opressão familiar e da vida conjugal. Escrita na Rússia nos anos 1850, durante o processo de modernização do país, a peça denuncia de forma contundente a estrutura social que impunha apenas sofrimento e infelicidade às mulheres.
A protagonista, Katerina, sonhava com uma vida feliz após o casamento, mas sua realidade se torna um pesadelo sob o domínio de sua sogra tirânica. Criada com amor e bondade, Katerina se casa com um homem da família Kabanov, uma das mais ricas e influentes comerciantes da cidade.
No entanto, sua nova vida é marcada pelo sofrimento, pois sua sogra, Kabanikha, é uma mulher autoritária e cruel, que trata todos ao seu redor de forma tirânica. Ela não apenas domina sua família com mãos de ferro, mas também exerce sua opressão sobre os empregados e vizinhos.
Para Katerina, viver sob essa mulher já é sufocante, mas sua situação se agrava ainda mais pelo fato de seu marido, Tikhon, ser um homem fraco e submisso. Dentro de casa, ele obedece cegamente à mãe, e fora de casa, se entrega ao álcool e à devassidão.
Nesse ambiente opressor, Katerina se vê completamente isolada, sem ninguém em quem possa confiar ou encontrar consolo. Embora esteja presa às correntes da estrutura familiar feudal, ela tenta, até o fim, ser fiel ao seu casamento. Isso fica evidente quando, sentindo-se culpada por seus sentimentos por um jovem chamado Boris, ela confessa tudo ao marido.
No entanto, nem sua sogra implacável nem seu marido apático se importam com sua angústia. Em vez disso, ela é recebida com desprezo, insultos e humilhações.
No final, a única coisa que lhe resta é a condenação de uma sociedade ignorante, a hostilidade de sua sogra e a indiferença de seu marido. Incapaz de suportar a pressão da opinião pública e a crueldade de sua sogra, Katerina, no auge do desespero, se joga no rio Volga em uma noite de tempestade.
Na peça, a chuva torrencial e os trovões que ecoam pelo céu simbolizam a insatisfação e a raiva contra a sociedade que empurra mulheres como Katerina para a morte.
Por meio da tragédia de Katerina, a peça revela os sentimentos de insatisfação, indignação e revolta que cresciam entre os oprimidos e marginalizados da sociedade russa da época. Em particular, ao expor as correntes da opressão familiar feudal e a miséria das mulheres presas à estrutura patriarcal, a peça levanta a questão da libertação das mulheres, conferindo-lhe um significado artístico importante.
No passado, escritores progressistas demonstraram grande interesse pelo destino das mulheres, que murchavam como vítimas de todas as injustiças sociais. Eles compartilharam um desejo ardente de melhorar sua condição e libertá-las do sofrimento.
No entanto, não sabiam – e talvez não pudessem saber – como realmente fazê-lo.
Por isso, suas tentativas de expor o sofrimento das mulheres por meio de representações realistas, de denunciar a sociedade exploradora que as oprimia e de despertar a compaixão e a consciência social sobre seu destino eram esforços válidos, mas insuficientes.
No fim, essas obras não conseguiram apontar um caminho real para a verdadeira libertação das mulheres, nem cumprir plenamente o papel da literatura como uma ciência que deveria fornecer respostas para questões humanas tão fundamentais.
3. Conclusão
Ao longo deste estudo, procurei explorar, por meio de diversas obras literárias, os registros históricos que refletem o destino infeliz das mulheres. Junto com a longa história da humanidade, a supremacia masculina e a depreciação das mulheres também atravessaram milhares de anos. Essa história não apenas representa a trajetória de sofrimento e infortúnio das mulheres, mas também a luta ardente de centenas de milhões delas para se libertarem dessa opressão e conquistarem uma vida digna e plena.
Ainda hoje, ao olharmos para o mundo, vemos um número incontável de mulheres cujos direitos humanos continuam sendo violados, vivendo em meio à discriminação, humilhação e sofrimento, assim como nos séculos passados.
Por outro lado, as mulheres da República Popular Democrática da Coreia desfrutam de uma vida feliz e plena sob o sistema socialista, onde a política de respeito e valorização da mulher é amplamente implementada.
Pretendo continuar publicando estudos e artigos que analisem profundamente as obras literárias que, em contraste com a imagem feminina refletida na história da supremacia masculina, retratam as mulheres do nosso país como protagonistas de uma nova vida, exercendo plenamente seus direitos e liberdades.
Por meio dessas publicações, espero contribuir ativamente para que o mundo inteiro possa reconhecer, por meio da arte literária – a ciência do ser humano –, a verdadeira imagem da felicidade das nossas mulheres.
No futuro, devemos dedicar toda a nossa sabedoria e paixão à criação de mais obras literárias e artísticas de alto valor ideológico e artístico, que retratem, de forma vívida e autêntica, a bela realidade do nosso país socialista – um jardim onde transbordam virtude e afeto –, contrastando com o passado e com os costumes depreciatórios em relação às mulheres que ainda persistem em muitos países ao redor do mundo.
*A tradução publicada por este blog é não oficial. Qualquer erro é de responsabilidade exclusiva dos editores.
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